Primeiro ato do debate de uma investidura falhou e a sombra de outras eleições, que se instala sobre o calendário. Pedro Sanchez não conseguiu a firmeza do Congresso pela primeira votação, e a antevisão é de que amanhã será reproduzido o consequência: apenas 130 votos em prol do partido socialista e Cidadãos.
O resto, 219 deputados, votaram contra, com a única exceção da canária Ana Oramas, que se absteve. A jornada foi dura para o candidato socialista, que viu como se reduzia a sua margem de manobra e, em determinado momento acusou a falta de oxigênio político. Efetivamente, um dos poucos gestos gentis que se viram no hemiciclo foi o beijo súbito de Pablo Iglesias e Xavier Domènech que um ministro recebeu com idiotismo.
O resto foram golpes mais ou menos baixos e a traição. A maioria de esquerda hoje é mais complexo. A missão de Rajoy foi atribuído a Sánchez o único interesse de zelar pela tua própria sobrevivência”. O candidato repeliu o ataque e abriu uma porta no debate.
“Deve-se raciocinar se não for você está se tornando o bujão para renovar e regenerar o PP”. Foi Albert Rivera quem recolheu o testemunho com a enxurrada, sem piedade contra Rajoy horas depois. O presidente de Cidadãos começou com discrição, porém acabou por se apoderar do centro. Sem stress, ilustrou a têmpera para digerir as provocações que lhe são submetidos, a partir das fileiras do PP nos últimos dias e acabou por fazer bem o ditado de que a excelente defesa é um excelente ataque. Rivera não achar “uma razão” pra que Rajoy comanda a nova fase e recorreu ao “valentia” e a “coragem” dos conhecidos para virar a página e mudar de líder.
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“Rajoy não é crível para liderar essa fase”, “é tempo de homens de ação, não de preguiça”. Rajoy ouviu, como o partido com o qual contava como muleta punha o valor de tua cabeça pra grande coalizão. Apesar de tudo, no endereço popular dão pelo episódio um movimento de Rajoy, por intermédio da próxima semana, que lhes regresse a pôr no jogo, mesmo que seja com a visibilidade posta pela próxima reunião eleitoral. Em outra frente, Igrejas ocupou a tribuna de oradores como o 15-M da Porta do Sol. Altivo, estridente e até já ameaçador, o líder Podemos quebrou todos os esquemas socialistas.
O governo do bem comum” fruto da “mestiçagem ideológico” que colocou em terça-feira Sánchez sobre a mesa como a fórmula pra oferecer a Rajoy da Cidade, é encontrado nas Igrejas, o seu mais acérrimo opositor. Pablo Iglesias quis forjar teu espaço político em contradição com o que considera poder estabelecido. Assim chegou ao terreno de jogo o debate catalão.
A aposta de liberdade de republicanos e convergentes não variou o habitual divisão de papéis de seus partidos no Congresso. A veemência de Joan Tardà se conjugou com o pragmatismo de Francesc Homs, com resultados comparáveis no fundo, mas não nas maneiras. “. A abordagem de Tardà cota de que a definição de independência pra não “hipotecar o futuro das outras gerações”. “Nós vamos.” O discurso de Tardà reafirmou a Sánchez na impossibilidade de que o PSOE descanse sobre as costas de DRC.
Foi uma de cal. Outra de cal. Como Homs levou a areia. A recusa a convocar um referendo é imutável, entretanto manifestou a sua “vontade, determinação e valentia de elaborar pontes com o Governo dentro da legalidade”. A oferta continua a ser a reforma da Constituição. A mão estendida ao PNV bem como não serviu pra que o nacionalismo basco se subir ao automóvel de Sánchez.
O líder socialista comprometeu-se com o avançar o autogoverno porém a resposta de Pedro Estêvão manteve-se no não. A última hora da tarde, Sánchez obteve seu primeiro fracasso. Amanhã acontecerá o segundo exame. O debate de investidura foi convocada e acabou frustrada. Está por acompanhar se vira no lanche pra examinar uma maioria de governo ou é o começo de uma nova campanha eleitoral. Temos 2 meses pela frente e “uma coisa é poder e outra aspirar”.